domingo, 19 de abril de 2015

R$ 3 Bilhões – 15 anos de contrato: Edson Chouest Offshore (Eco) vence licitação da Petrobras e vai operar base de apoio offshore para exploração de petróleo, no litoral da região Sudeste do Brasil

Edison Choueste Offshore (Eco) – Brasoffshore (Porto do Açu)
Hoje, a Edison Choueste Offshore (Eco) – Brasoffshore contrato Petrobras: 20 embarcações de diversos tipos num valor total próximo de R$ 1 bilhão.
Segundo a Blommberg a Edson Chouest Offshore (Eco) apresentou dia 17 de novembro de 2014, a menor proposta, em licitação realizada pela Petrobras, para operar base de apoio offshore para exploração de petróleo, no litoral da região Sudeste do Brasil.

A Eco presentou proposta de fincar sua base no porto do Açu, São João da Barra, no norte do estado do Rio de Janeiro. A oferta feita foi de 3 bilhões de reais (US$ 1,16 bilhões dólares) e segundo as informações foi a mais barata na licitação.

Segundo informações apuradas pelo blog do Roberto Morais, a assinatura do contrato deve acontecer em até 60 dias. A Petrobras ainda não anunciou oficialmente os resultados e nem a Prumo Logística Global S.A. quis se posicionar oficialmente sobre o assunto.

A licitação visava contratar base de apoio para navios que se destinam ao apoio à exploração de petróleo no litoral do sudeste brasileiro, onde se situa a base operação da camada de pré-sal.

Segundo a gerência da Edison Chouest no Brasil, o contrato abrange seis berços de atracação que seria do terminal T2 do Porto do Açu, pertencente à Prumo Logistica Global S.A. (ex-LLX).


Navio de suporte para operações offshore da Edison Chouest: empresa anunciou mais um investimento no Brasil
A companhia fechou um contrato com a Edison Chouest, responsável pelo porto do Açu, em São João da Barra (RJ), para a contratação de serviços portuários com a utilização de seis berços de atracação para atender a plataformas na Bacia de Campos.


Uma liminar a favor da estatal, no entanto, autorizou a sequência da concorrência.


No ano passado, a Justiça do Estado do Rio de Janeiro suspendeu a licitação da Petrobrás para contratação destes serviços, em função de um requerimento da Prefeitura de Macaé, que alegou ter havido falta de transparência e restrição de participação de competidores na concorrência. O prefeito do município, Aluízio dos Santos Júnior, contestou o cálculo usado pela estatal para sobretaxar em 17% a operação de todos os portos, menos o do Açu. Ele afirmou que a licitação foi direcionada para beneficiar a operadora que atuasse no porto de São João da Barra. Uma liminar a favor da estatal, no entanto, autorizou a sequência da concorrência.

A contratação de serviços portuários faz parte do plano de negócios 2014-2018 da estatal, que visa expandir a capacidade logística para apoiar as bacias de Santos, Campos e Espírito Santo.


EMPRESAS QUE DISPUTARAM A LICITAÇÃO


A disputa vencida pela Edison Chouest também teve como concorrentes a Triunfo, BSM e CPVV (Companhia Portuária Vila Velha). A duração do contrato será de 15 anos, começando a contar a partir de 2016, com possibilidade de renovação por um período igual.

Em abril deste ano, a Edison Chouest anunciou um acordo para alugar uma área no Porto do Açu da Prumo para no local estabelecer uma base para servir os seus clientes e um estaleiro para embarcações de reparo.

A área de leasing foi depois ampliada como um acordo adicional firmado em setembro deste ano para uma área total de 574 mil metros quadrados, com cerca de 500 metros (meio quilômetro) de cais junto ao terminal 2 do Porto do Açu, onde projetou um dique flutuante com capacidade de içamento de 13.700 MT e capacidade de servir e apoiar 15 embarcações simultaneamente.

Edison Chouest – Porto do Açu
A Edison Chouest avançou no seu projeto, que pode ser visto na imagem acima, para a montagem de uma base junto ao Porto do Açu, com perspectivas de ampliação de não apenas fazer manutenção de suas embarcações, mas, também servir de base para construção naval como faz em sua sede em Lousiânia, EUA.

Hoje, a Edison Choueste Offshore (Eco) possui, através de uma de suas empresas instaladas no Brasil, a Brasoffshore, contratos de afretamentos junto à Petrobras de cerca de 20 embarcações de diversos tipos num valor total próximo de R$ 1 bilhão.


As embarcações e os contratos junto à Petrobras são com as seguintes embarcações:

  • SANTOS SAILOR – R$ 23.768.332,80;
  • BRAM CASCO 123 – R$ 24.150.184,71;
  • BRAM CASCO 124 – R$ 24.150.184,71;
  • BRAM SANTOS SCOUT – R$ 23.768.332,80;
  • TBN-BRAM-CASCO-134 DO TIPO PSV 300 – R$ 44.690.716,80;
  • TBN-BRAM-CASCO-133 DO TIPO PSV 300 – R$ 44.690.716,80 e R$ R$ 104.278.339,20;
  • TBN-BRAM-CASCO-127 DO TIPO PSV 450 – R$ 47.772.835,20 e R$ 111.469.948,80;
  • TBN-BRAM-CASCO-128 DO TIPO PSV 450 – R$ 47.772.835,20;
  • TBN-BRAM-CASCO-131 DO TIPO PSV 450 – R$ 47.772.835,20;
  • TBN-BRAM-CASCO-132 DO TIPO PSV 450 – R$ 111.469.948,80;
  • TBN-BRAM-CASCO-134 DO TIPO PSV 450 – R$ 104.278.339,20;
  • C-COURAGEOUS – TIPO PSV OSRV-750 – R$ 17.259.121,37;
  • C-ESCORT – TIPO PSV OSRV-750 – R$ 19.244.795,83;
  • C-COMMODORE – TIPO PSV OSRV-750 – R$ 18.342.216,53;
  • TBN 1313 – R$ 12.009.279,28;
  • FAST SPIRIT – R$ 11.238.872,68;
  • FAST TRADER – R$ 11.238.872,68;
  • FAST VINICIUS – R$ 11.238.872,68;
  • C-STAR – TIPO PSV 1500 – R$ 13.869.121,77;
  • BREMONA, DO TIPO AHTS 7000 – R$ 11.098.011,15.
Fonte: ITAVAGAS

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